terça-feira, 22 de maio de 2012

Discalculia - Uma dificuldade de aprendizagem em matemática

A discalculia ou transtorno específico da habilidade em aritmética ou transtorno da matemática manifesta-se através da dificuldade de realizar operações elementares de adição, subtração, multiplicação e divisão sem que seja resultado de um ensino inadequado ou retardo mental global.
Vale falar que a matemática é uma habilidade básica do cérebro humano, pois os números fazem parte do nosso cotidiano. Em nós, humanos, a representação da quantidade numérica se desenvolve no primeiro ano de vida, servindo futuramente de base para o aprendizado dos símbolos numéricos e dos cálculos.
Para diagnosticar a discalculia o psicopedagogo (não é o professor ou orientador!!!!!!!) deve contar com uma equipe interdisciplinar, que faça um diagnóstico com base em instrumentos adequados e no estudo de neuroimagem, promissores para o entendimento do distúrbio de aprendizado em matemática.
Sabemos que a intevenção das criança com a discalculia será bem sucedida se as noções elementares de matemática forem trabalhadas com experiências não verbais (concretas), para depois se trabalhar com os fatos aritméticos em si.

A criança com discalculia é incapaz de:
• Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
• Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas;
• Sequenciar números: o que vem antes – antecessor e sucessor;
• Classificar números;
• Compreender os sinais matemáticos;
• Montar operações;
• Entender os princípios de medida;
• Lembrar as sequências dos passos para realizar as operações matemáticas;
• Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras;
• Contar através dos cardinais e ordinais;

Dicas para o professor:
• Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
• Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
• Procure usar situações concretas em problemas e deixá-lo usar objetos que ele mesmo possa contar (tampinhas, palitinhos, grãos...).

Fontes:
Dificuldades de Aprendizgem - Um olhar psicopedagógico. Daniela Leal; Makeliny O. G. Nogueira. Editora IBPEX

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